Montagem a partir de excertos de uma história de Luís Leal Miranda
Uma história, qualquer história, responde a uma pergunta. Muitas vezes, é uma pergunta do tipo: E SE ... ?
E se um governante louco decidisse proibir as cedilhas ? - Esta foi, aparentemente, a pergunta que deu origem a esta história. E a seguir a esta seguem-se outras perguntas, que traçam o seu rumo. Uma delas parece ser: como ficam as palavras que perderam a cedilha ? - Com a resposta a esta pergunta, ficamos a saber que a terça-feira continuou a ser um dia da semana, só que pronunciado de uma maneira diferente [terca-feira ]. Mas o que aconteceu com outras palavras teve
consequências muito graves: as calças deixaram de ser calças e desataram a calcar toda a gente, e a louça fez-se louca !
Temos, então, um convite: brincar com as palavras, a partir do prolongamento da pergunta: procurar palavras que ficaram esquisitas, quando perderam a cedilha [exemplo: caça/caca; pança/panca ... ].
As perguntas que passam pela cabeça do escritor são essenciais para que ele possa imaginar uma história. Sem perguntas não há como inventar uma história! Mas também há as perguntas que passam pela cabeça do leitor. Umas têm resposta fácil, bastando, para tal, procurá-la na história, descobrir o significado de palavras desconhecidas, que dificultam a compreensão de uma frase...
Temos, então, um segundo convite: listar as palavras novas, com os seus significados; inventar frases para cada uma delas; encontrar sinónimos que as possam substituir ...
Outras são perguntas que nos permitem perceber a lógica da história, os seus argumentos - ler é interrogar o texto, ouvimos tantas vezes.
Chegamos, então, ao terceiro convite: fazer perguntas ao texto, sugerindo possíveis respostas [por exemplo, em que é que se poupa proibindo cedilhas?].
Finalmente, com o que descobriste, podes reescrever a história. Ou dar-lhe um final. Ou apenas trocar impressões com os teus colegas e a tua professora ou o teu professor.
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