terça-feira, 28 de abril de 2020

Melro em Gaiola


Um poema de A. M. Pires Cabral

Um poema para ouvir, ler, ou ler e ouvir ao mesmo tempo...

Nos tempos que correm, obrigado a ficar em casa, há quem se sinta parecido com o melro, fechado numa gaiola.

A. M. Pires Cabral é isso que sente [sentia, quando escreveu o poema], embora por razões diferentes: "(...) eu sou como ele:/ alguém me reduziu o tamanho do quintal / até o quintal ficar isto que se vê".

E tu, como te sentes?




Ao leres o poema vais encontrar  uma série de expressões curiosas:
O melro é uma gargalhada semovente [observa a palavra "semovente". Tenta chegar ao seu significado, investigando-a. Se eu te disser que é formada por duas palavras que conheces, de certeza que chegas ao seu significado, sem consultar o dicionário];
- ... ... ... ... ...;
farrapos de riso a esvoaçar nos ramos;
- outras que tu, com a tua curiosidade, quiseres procurar inspirado em todas elas, podes escrever outras frases  [ex.: os farrapos podem ser de muita coisa, e nem só o riso é semovente].

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