Um poema de Daniel Faria
Gosto muito deste poema de Daniel Faria. Não me perguntes porquê. Gosto e pronto. Na primeira vez que me encontrei com ele, senti logo qualquer coisa que me prendeu a ele. Mas não te sei dizer o quê — uma forma de o dizer, talvez, que ficou logo no ouvido, e me fez dizê-lo tantas vezes, até me ficar cravado na memória.
Um filósofo e poeta de nome Paul Valléry, nascido em França, diz para não nos apressarmos, de modo algum, a procurar o significado de um poema. «Tudo o que há são sílabas e ritmos», diz ele. É nas suas sílabas e nos seus ritmos que deves focar a tua atenção, e fazê-lo falar da forma que mais gostares. E depois? Bom... depois logo se verá!