domingo, 31 de maio de 2020

NUVENS

Um poema, em prosa, de Jorge Sousa Braga, que te convida  a descobrir histórias [um convite que podes ou não aceitar], se te dispuseres a escutar as  perguntas, que o poema coloca dentro de ti.
  • Primeiro lê, ouve ler e volta a ler, as vezes que precisares, até encontrares a voz que fica melhor no poema [a que mais gostares].
  • De seguida, faz as perguntas, individualmente ou em grupo, que o poema te coloca, à medida que vais lendo, e compõe a tua história, juntando ao poema as respostas que encontrares.

Ora repara:

O poema abre com: "Sinto como se vivesse dentro de uma nuvem. Branca."

Sentir como se vivesse dentro de uma nuvem, não é a mesma coisa que viver mesmo dentro dela, pois não?
Que podes sentir dentro de uma nuvem? Leveza, talvez!

Experimenta, então, fazer uma lista de palavras, relacionadas com leveza. Mas se não for leveza que sentes, faz a tua lista com palavras relacionadas com a tua escolha. Pode ser qualquer tipo de palavra: nomes, adjetivos; adjetivos formados a partir de nomes, nomes formados a partir de adjetivos; verbos... qualquer palavra que possa transmitir a sensação que procuras. E, depois, escreve frases com elas [que soem bem ao ouvido, se possível] para preencher este espaço, que acabamos de abrir aqui.

Assim, com as perguntas que fores capaz de fazer, vais criando, no poema, os espaços necessários às tuas frases, para contares a história.

E o poema continua: "Fecho os olhos e deixo-me arrastar. Pelo vento."

Chegará então uma altura em que o vento deixa de soprar. E paras nalgum lugar! Que lugar é esse? Que acontece por lá?

Se precisares, para te inspirares ou, quem sabe, te ajudar na tua escrita, convido-te a ouvir e a ler "Até ao Arco-Íris", que um grupo de meninos e meninas [talvez da tua idade] escreveu, a partir destas "Nuvens".

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